intro.gif (2169 bytes)

Em nome de Deus, o Clemente, o Misericordioso

 

or_bar.gif (1182 bytes)

 

A QUESTÃO DA CAXEMIRA

 

l_brown.gif (101 bytes)

O QUE PENSAM OS ESTADOS UNIDOS

 

A questão do Caxemira é uma questão explosiva. A Índia se mostra propensa a negociar, desde que não tenha que abrir mão dos territórios. O principal grupo separatista islâmico, o Hizbul Mujahidin, exige a participação do Paquistão nas negociações de paz, o que é rejeitado pela Índia. O Paquistão, por sua vez, não abre mão do controle dos territórios ocupados. Não obstante suas reiteradas afirmações de que não ajuda os grupos separatistas, seu serviço de inteligência, segundo algumas fontes, discretamente supre esses grupos com armas e bases. O povo da Caxemira, em meio a toda essa confusão, encontra-se dividido entre aderir ao Paquistão ou conquistar a sua independência.

Apesar disso, existe uma certa unidade no mundo islâmico asiático assegurada pela proximidade geográfica e também pela história da islamização da região, que teve como base entre os séculos X e XIII, um dos núcleos mais importantes do Islam: Bucara. Ainda que haja muitas diferenças e até conflitos entre os diversos grupos islâmicos, suas raízes são mais profundas e têm um grande poder galvanizador. Qualquer acontecimento envolvendo muçulmanos na Ásia, pode multiplicar seus efeitos. Daí, a importância da revolução xiita no Irã,em 1979. Nesse sentido, a Ásia islâmica é uma bomba-relógio que pode ser acionada de forma imprevisível.

Segundo Eric S. Margolis, um jornalista especialista em questões do sul da Ásia, a administração Clinton aderiu à visão simplista de Nova Déli e se inclina fortemente em direção à Índia, sob a insistência dos partidários americanos de Israel. A Índia e Israel estão, atualmente, simulando uma "aliança estratégica e nuclear". Conselheiros militares israelenses estão ajudando as forças contra-revolucionárias indianas na Caxemira, enquanto cientistas israelenses estão fornecendo um programa nuclear de rápida expansão com material, experiência técnica e eletrônica.

A Rússia, que está travando a sua própria guerra particular contra os guerrilheiros islâmicos da Chechênia, recentemente se juntou à Índia e à China, numa nova aliança para se opor aos movimentos de independência na Caxemira, Afeganistão, China ocidental (ex-Turquestão oriental) e Ásia Central. A administração Clinton e a Rússia estão tranquilamente cooperando para lutar contra os movimentos islâmicos religiosos e democráticos, buscando derrubar as ditaduras pós-soviéticas.

 

Ler A JERUSALÉM DO HIMALAIA

 

 

back1.gif (279 bytes)


home.gif (396 bytes)



1