Em nome de Deus, o Clemente, o Misericordioso

A BATALHA DE MOHACS

O primeiro evento importante no reinado de Suleiman, o Magnífico, foi a conquista final do Egito. O governo da nova possessão estava agora reorganizado e tinha um controle mais efetivo por parte do governador geral turco. A próxima empreitada de Suleiman seria a Hungria. Ele avançou para Belgrado em 1521,   ocupando a cidade. Ele começou a mandar expedições anuais por toda Hungria e Áustria, e em 1526, o rei Luís da Hungria, à frente de um grande exército, enfrentou Suleiman na famosa batalha de Mohacs, que resultou na morte do rei e na vitória dos turcos.

Em seguida eles se dirigiram para o norte, ocuparam Ofen e de lá retornaram. Agora havia uma guerra civil na Hungria entre o Príncipe Ferdinando, o herdeiro presumido e o governante da Áustria, de um lado, e John Zapolya, o popular líder dos húngaros, de outro. Zapolya buscou aliança com Suleiman e o sultão otomano deu-lhe sua amizade e ajuda.

Dois anos mais tarde, Suleiman retoma Ofen e se dirige para Viena. Ele sitiou a cidade em setembro de 1529 e ficou atacando a cidade por cerca de seis semanas. No entanto, o inverno chegou e havia muita chuva e neve e o exército turco teve dificuldade em se movimentar. Devido às condições do tempo, os armamentos mais pesados não puderam ser trazidos. As coisas não iam bem quando o Príncipe Ferdinando fez uma oferta: ele pagaria um tributo a Suleiman (agora o maior poder na Europa oriental) se ele o aceitasse como rei da Hungira ocidental. Suleiman acabou concordando, mas fez  de Zapolya o governante da Hungria oriental, que passou a pagar um tributo anual a Suleiman. A Europa estava muito alarmada com essa política agressiva do Sultão. Em seguida ele atacou a ilha de Rodes e o quartel-general dos Cavaleiros de São João, que tinha sido atacado pelos navios turcos, transformando a região do mar Egeu em uma área perigosa. Os turcos capturaram a ilha, embora os cavaleiros tivessem lutado com muita bravura. Suleiman fez um grande gesto em direção aos cavaleiros derrotados. Ele os deixou partir com todas as suas armas e pertences. Este tratamento nobre granjeou o respeito dos europeus pelo sultão turco.